O Nosso Machado Está Cego?

O Nosso Machado Está Cego?

Por que estamos falhando e como afiar nossa estratégia
Nós já sentimos essa frustração. Aquele sentimento de dar tudo de nós, de trabalhar com a maior intensidade, mas não ver o resultado. De golpear o dia todo, mas a árvore não cair. A resposta para essa ineficiência não está em trabalhar mais, mas em trabalhar com sabedoria.
Há mais de 2.000 anos, uma verdade simples e brutal foi registrada no livro de Eclesiastes, uma que parece ser completamente esquecida no nosso mundo de “mais é mais”.
Eclesiastes 10:10 diz: “Se o machado está cego e não for afiado, é preciso golpear com mais força; agir com sabedoria assegura o sucesso.”
Nossa sociedade nos ensinou a golpear mais forte. Nosso primeiro instinto, ao falhar, é redobrar a energia. Mas a mensagem aqui é clara: o machado cego é o nosso esforço inútil, a nossa força bruta sem direção. Afiar o machado é o ato de coragem de parar, refletir e ajustar a rota antes que seja tarde demais.
A Força Bruta que Vemos Diariamente
Nós, como equipe, como líderes e como profissionais, já vivenciamos a falha do “machado cego”. Basta olhar para o processo de “ping-pong” que ocorre em tantas empresas. Um problema de software é levantado, e a equipe de suporte o joga para o desenvolvimento. O desenvolvimento analisa e devolve. E o processo se repete, consumindo nosso tempo, nossa energia e, pior, a paciência do nosso cliente.
Nossa equipe, em um momento crucial, se negou a continuar com a força bruta. Em vez de simplesmente “golpear mais forte”, nós paramos. Conversamos. Questionamos o processo. E percebemos que boa parte do vai e vem era desnecessário. Ao redesenhar a ferramenta (nosso fluxo de trabalho), eliminamos o “ping-pong” e, finalmente, entregamos o que o cliente precisava. Afiamos nosso machado e, com isso, reduzimos o tempo de espera e o desperdício de energia.
A Bússola que Nos Guia: V.I.T.A.
É por isso que nós, Paladinos da VITA, defendemos uma abordagem diferente. Nossa bússola nos guia para afiar nosso machado continuamente:
V – Valor: Nós perguntamos: o que realmente importa para nós?
I – Intenção: Nós questionamos: por que estamos fazendo isso?
T – Tarefa: Nós analisamos: onde está a ineficiência em nosso processo?
A – Ação: Nós agimos com inteligência: qual é o movimento que faremos com sabedoria, e não apenas com força?
Não vamos mais nos contentar com a rotina que nos deixa exaustos e sem resultados. Nossa missão não é apenas trabalhar duro, mas trabalhar com propósito e inteligência. O sucesso não vem do excesso de esforço, mas da sabedoria aplicada com intenção.
Vamos parar de apenas golpear e começar a construir. Nossa jornada, como Paladinos, é afiar nossos machados para que cada golpe seja certeiro.
E você, qual parte do seu machado nós vamos afiar hoje?

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